segunda-feira, 8 de março de 2010

Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe...

Este texto é da Oprah Winfrey, apresentadora conceituadíssima dos Estados Unidos. Não preciso fazer considerações a respeito do texto, porque eu assino em baixo.

EM HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe;
Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar.

Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.

Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.

Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.

Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre um que realmente te faz feliz.

Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia,”foda-se, mande pro inferno, esquece!”, vocês não podem “ser amigos”. Um amigo não destrataria outro amigo.

Não conserte.

Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo. Não continue (a relação) porque você acha que “ele vai melhorar”.

Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores.

A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.

Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente?

Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.

Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar,faça um escândalo.

Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.

Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.

Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você… mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor.

Não o torne um semi-deus.

Ele é um homem, nada além ou aquém disso.

Nunca deixe um homem definir quem você é.

Nunca pegue o homem de alguém emprestado.

Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.

Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate. Todos os homens NÃO são cachorros.

Você não deve ser a única a fazer tudo…compromisso é uma via de mão dupla.

Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Não há nada precioso quanto viajar. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento.

Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar.

Uma relação consiste de dois indivíduos completos,procure alguém que irá te complementar… não suplementar.

Namorar é bacana. mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.

Faça-o sentir falta de você algumas vezes… quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele, ele se acha…

Nunca se mude para a casa da mãe dele. Nunca seja cúmplice (ou co-assine qualquer documento) de um homem.

Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros…

Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam). Você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem.

O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas.

Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa.

Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único.

Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções.

Faça a escolha certa.


CUIDEM BEM DE SEUS CORAÇÕES…

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Miss Imperfeita

(Texto na Revista do Jornal O Globo)





'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!


E, entre uma coisa e outra, leio livros.


Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.


Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.


Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.


Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.


Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.


Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.


E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.


Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.


Três dias.


Cinco dias!


Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.


Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.


Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.


A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.


Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!


Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.


Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.


Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.


Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.


E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'


Martha Medeiros - Jornalista e escritora





segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

MARTHA MEDEIROS, 12 de abril de 2009, Jornal Zero Hora


Tenho viajado bastante para acompanhar algumas pré-estreias do filme Divã, baseado no meu livro homônimo. Delícia de tarefa, ainda mais quando a gentegosta de verdade do trabalho realizado, e esse filme realmente ficou enxuto,delicado e emocionante. Além disso, ainda consegue me provocar. A personagem Mercedes (vivida pela incrível Lilia Cabral) está fazendo análise e leva pro consultório muitos questionamentos sobre sua vida. Até que, passado um tempo, finalmente relaxa e se dá conta de que não há outra saída a não ser conviver com suas irrealizações. Diante disso, o analista sugere alta, no que ela rebate: Alta? Logo agora que estou me divertindo?



Eu tinha esquecido dessa parte do livro, e quando vi no filme, me pareceu tão cristalino: um dos sintomas do amadurecimento é justamente o resgate da nossa jovialidade, só que não a jovialidade do corpo, que isso só se consegue até certo ponto, mas a jovialidade do espírito, tão mais prioritária. Você é adulto mesmo? Então pare de reclamar, pare de buscar o impossível, pare de exigir perfeição de si mesmo, pare de querer encontrar lógica pra tudo, pare de contabilizar prós e contras, pare de julgar os outros, pare de tentar manter sua vida sob rígido controle. Simplesmente, divirta-se.



Não que seja fácil. Enquanto que um corpo sarado se obtém com exercício, musculação, dieta e discernimento quanto aos hábitos cotidianos, a leveza de espírito requer justamente o contrário: a liberação das correntes. A aventura do não-domínio. Permitir-se o erro. Não se sacrificar em demasia, já que estamos todos caminhando rumo a um mesmo destino, que não é nada espetacular. É preciso perceber a hora de tirar o pé do acelerador, afinal, quem quer cruzar a linha de chegada? Mil vezes curtir a travessia.



Dia desses recebi o e-mail de uma mulher revoltada, baixo-astral, carente de frescor, e fiquei imaginando como deve ser difícil viver sem abstração e sem ver graça na vida, enclausurada na dor. Ela não estava me xingando pessoalmente, e sim manifestando sua contrariedade em relação ao universo, apenas isso: odiava o mundo. Não a conheço, pode sofrer de depressão, ter um problema sério, sei lá. Mas há pessoas que apresentam quadro depressivo e ainda assim não perdem o humor nem que queiram: tiveram a sorte de nascer com esse refinado instinto de sobrevivência.



Dores, cada um tem as suas. Mas o que nos faz cultivá-las por décadas? Creio que nos apegamos com desespero a elas por não ter o que colocar no lugar, caso a dor se vá. E então se fica ruminando, alimentando a própria "má sorte", num processo de vitimização que chega ao nível do absurdo. Por que fazemos isso conosco?



Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência.























quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O Invejoso

Você já foi vítima da inveja alguma vez na vida? Nossa... horrível né? Infelismente sofremos desse mal, este artigo eu recebi de um amigo  carinhosamente conhecido por Jex que achei muito bacana e desejo compartilhar com todos os leitores do meu blog em especial aos invejosos, viu !?!...  Sei que muitos de nós já fomos vítimas de pessoas invejosas ( especialmente minha familia ) então vamos espantar isso pra longe de nós. É um texto de  Marinho Guzman e logo depois uma canção de Arnaldo Antunes  que demonstra todo o sentimento de inferioridade que um ser humano é capaz de sentir quando ver a felicidade do outro.





O invejoso sofre mais pelo que os outros tem, do que pelo que lhe falta.



É comum, sentir uma diferença no olhar do interlocutor quando lhe bate uma ponta de inveja.


É bom que se diga, que nem toda a inveja é ruim ou tem maldade.


Existe um tipo de inveja que demonstra admiração, satisfação, simpatia pelo sucesso material ou não que as pessoas conseguem e que se lhes diferencia de alguma forma.


É motivo de satisfação invejar as pessoas inteligentes, bem sucedidas, elegantes e bonitas, o que de alguma forma ajuda com que tenhamos vontade de ser como elas, alcançando o mesmo sucesso.


Existe entretanto uma inveja, que como se diz, mata.


É aquela que esta na popular frase: inveja de doer, ou inveja de matar.


Essa inveja, ao invés de ser positiva, como a outra, destrói, amarga, incita a comentários pouco construtivos para não dizer maldosos, impiedosos e quase sempre mentirosos.


Essa inveja é um desvio de carárater e como tal, inaceitável no convívio entre amigos ou pessoas que querem se relacionar bem.


Como no caso do malandro, existe uma maneira de não ser prejudicado pelo invejoso.


É guardar distancia prudente e se possível for, suficiente para estar longe dos seus olhos e comentários.


O sujeito que tem mania de que todos sentem inveja dele, é na verdade um invejoso.


Dizem, que a inveja transmite fluidos negativos e que podem prejudicar alguém.


Acredito que isso seja possível, na mesma medida em que é ruim andar com as pessoas que tem defeito de caráter, ficando bem difícil sermos de qualquer forma afetados quando guardamos distancia prudente desse e de qualquer tipo de mau carater.


Além disso, está mais do que provado de que todo o bem ou mal que emanamos volta potencializado e é por isso que as pessoas invejosas quase sempre são mal sucedidas em uma ou todas as coisas importantes da vida.


Como sempre ouvimos falar, principalmente das pessoas mais experientes, ou que nos querem bem, diz-me com quem andas e eu direi o que te espera.


O prêmio ou o castigo das pessoas é serem como elas são.


Marinho Guzman


Fonte: Artigonal


Agora acompanhe a letra




Invejoso


Arnaldo Antunes


Composição: Arnaldo Antunes e Liminha



O carro do vizinho é muito mais possante

E aquela mulher dele é tão interessante

Por isso ele parece muito mais potente

Sua casa foi pintada recentemente



E quando encontra o seu colega de trabalho

Só pensa em quanto deve ser o seu salário

Queria ter a secretária do patrão

Mas sua conta bancária já chegou no chão



Na hora do almoço vai pra lanchonete

Tomar seu copo d'água e comer um croquete

Enquanto imagina aquele restaurante

Aonde os outros devem estar nesse instante



Invejoso

Querer o que é dos outros é o seu gozo

E fica remoendo até o osso

Mas sua fruta só lhe dá caroço



Invejoso

O bem alheio é o seu desgosto

Queria um palácio suntuoso

mas acabou no fundo desse poço



Depois você caminha até a academia

Sem automóvel e também sem companhia

Queria ter o corpo um pouco mais sarado

Como aquele rapaz que malha do seu lado



E se envergonha de sua própria namorada

Achando que os amigos vão fazer piada

Queria uma mulher daquelas da revista

Uma aeromoça, uma recepcionista



E quando chega em casa liga a tevê

Vê tanta gente mais feliz do que você

Apaga a luz na cama e antes de dormir

Fica pensando o que fazer pra conseguir



Invejoso

Querer o que é dos outros é o seu gozo

E fica remoendo até o osso

Mas sua fruta só lhe dá caroço



Invejoso

O bem alheio é o seu desgosto

Queria um palácio suntuoso

mas acabou no fundo desse poço