quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Aos Filhos de Sagitário

Aos filhos de Sagitário
Era claro e sábio
Era manso, metade animal
E livre como ancião
Que já não teme o final
E eu amava, amava
Adormecia com gosto de sal, na boca
E amava assim
Com a devoção natural
Dos deuses, dos animais
Ah! quanto tempo atrás
Ah! quantas noites passei
A galopar em você.
Doce centauro, amo você
Doce centauro...
Composição: Oswaldo Montenegro

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Auto Retrato

Fiz um curso de cinema este ano, em que um dos exercícios era fazer um auto-retrato. No inicio achei que fosse ser fácil, afinal ninguém me conhece mais do que eu mesma. Mas não foi bem assim, na verdade só tínhamos 3 minutos de fita pra salvar apenas 1, foi a coisa mais difícil que achei falar de mim mesma.
Pois bem, me chamo IOLANY MAURIZ DE GALIZA. Combinação única, quase que exclusiva de nome e sobrenome. Digo quase, porque alguém ai conhece outra pessoa com o mesmo nome: IO-LA-NY. (pausa) Dúvido muito, nem eu conheço?
Legal que meu pai, que é SÉRGIO, queria que meu nome fosse SERGIANA. Nossa me desculpe! Mas, que nome é esse? SER-GI-A-NA! Ainda bem que não é, mas tudo bem o importante é que minha mãe garantiu na qualidade do produto final. Vem cá tem certeza que 1 minuto só tem 60 segundos ? Vai ser difícil , mas vamos lá... Sou uma Piauiense com espírito de Paraibana, a vida me levou a ser uma publicitária, embora eu pensava que “aquele” vestibular de comunicação fosse pra jornalismo, mas enfim, atualmente trabalho em uma tv local da minha cidade e pretendo em breve fazer jornalismo.
Sou a mãe da Maysa, da Bruna e do Alê Filho, sou casada com um homem maravilhoso, chamado Alexandre,amo minha família, topo qualquer aventura, gosto de dançar, não bebo e nem fumo, já pesei 90 quilos e acreditem perdi 30 quilos em 6 meses sem passar pelo bisturi, conheço muitos lugares do Brasil, já morei no exterior, adoro ver filmes e meu único vício é a bendita coca, a velha coca-cola!, não vivo um dia sem ela . Gosto das coisas no preto e no branco, não sou de meias palavras. Amo reconhecer o que realmente me satisfaz. Fazer o que gosto. Saber o que não gosto. Discordar sem ferir e concordar sem querer só agradar. Me visto do jeito que combina comigo, custei a admitir que sofro horrores de TPM. Enfim, não vivo nenhum personagem. Sou eu e pronto. Com todas as minhas imperfeições, complicações e manias de uma pessoa que só quer celebrar a vida.
Essa biografia estourou o meu tempo, não dava pra falar tudo isso em 1 minuto, então improvisei com o plano "B", falar de mim de forma mais abstrata e foi mais ou menos assim:
Quando alguém me pergunta o que eu carrego dentro de minha bolsa, eu costumo responder: Eu carrego o meu mundo, na verdade eu comecei a carregar excesso de bagagem muito cedo, sai da casa de meus pais pra morar fora do pais muito cedo, casei muito cedo, fui mãe muito cedo, me formei muito cedo. Acho que foi um bom treino! Então tá, vou dizer de verdade o que carrego em minha bolsa. Item por item. Tem celular; estojo com a frente do som do carro; óculos de sol; nécessaire de maquiagem; fio-dental; carteira; bolsinha com moedinhas ; estojo de lápis; chaves do carro e da casa; perfume, remédios (para cólica, dor de cabeça e azia), absorvente, MP3 e headphone para o celular; carteira sem dinheiro; caderneta de anotação; barrinhas de cereais. Ufa! (Imagine tudo isso em uma bolsa!) Pra que tanta tralha? Sem dúvida essa é uma boa síntese da minha natureza vaidosa, lúdica e muuuuuito prevenida. Quer conhecer uma mulher? Olhe a bolsa dela. (Com o consentimento da dona. Lógico!)