segunda-feira, 9 de março de 2009

* Dia Internacional da Mulher 08 de Março

Essa eu recebi de uma grande amiga, mãe e mulher ( Tia Edna), ela não é minha tia e nem tem idade pra ser tia de uma mulher de 29.... mas é assim que eu a chamo carinhosamente. Elas são demais. Você já deve ter ouvido uma famosa música romântica cujo refrão define amulher como “uma deusa, uma louca, uma feiticeira”. Será que a musainspiradora dessa música sofria de algum transtorno de personalidade, paraser tantas coisas ao mesmo tempo? Não, pessoal, ela é apenas uma mulher –como todas. Deusa, louca e feiticeira sim, dependendo da ocasião e da necessidade. Adeusa que inspira paixões e que dá continuidade à humanidade. A louca quegrita e chora porque quebrou a unha ou porque a chuva estragou a chapinha.A feiticeira que sabe o que os filhos estão sentindo sem que eles precisemdizer uma palavra. E muito mais: a “princesa”, que sonha com o grande amor, a “general”, quebota ordem no recinto apenas com o olhar, a “alquimista”, que transformaproblemões em soluções... Uma de cada vez ou todas ao mesmo tempo. Muitas facetas em uma só pessoa, assim são as mulheres. Não só pelo clichêque diz que podemos ser profissionais, mães, esposas, donas de casa porqueconseguimos executar várias tarefas ao mesmo tempo. Isso já deixou de serum diferencial para se tornar simplesmente a nossa realidade. É muito mais. Peça a um homem para definir sua namorada, esposa, irmã, amiga. A definiçãonunca é taxativa e vem geralmente acompanhada de um “mas”, repare. “Ela émuito carinhosa, educada, tranqüila. Um anjo. Mas não pise no seu calo queela vira uma onça” ou “Ela é muito determinada, teimosa e arrojada, mas sederrete inteira quando vê um filme romântico”. Mulher não escolhe uma só coisa, escolhe tudo. Geralmente gosta decozinhar, fazer compras, se embelezar. Mas também gosta de competir, defazer esportes radicais, de viajar sozinha e de ter longos momentos desilêncio para conversar consigo. Quer investir na carreira, quer brilhar efazer sucesso em todo lugar: em casa, no trabalho, no amor, nos esportes.Deixou a guerra dos sexos para trás e descobriu que pode tudo isso e muitomais. Afinal, até para o espaço a mulher já foi! Nada segura essa mulherada, que desvia dos obstáculos – preconceito,violência, arrogância, discriminação – sem perder a elegância e o charme.De vez em quando ela se distrai com alguma coisa bonita que viu no caminhoe entra na rua errada. Mas não tem vergonha nenhuma de parar, pedirinformação – para horror do homem ao seu lado – e logo voltar ao rumo certo.