sexta-feira, 21 de novembro de 2008

QUEM É O SEU AMANTE?(tradução do original 'Hay que buscarse un Amante')

Muitas pessoas têm um amante e outras gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que tinham e perderam.Geralmente são essas últimas as que vêem ao meu consultório para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia,pessimismo, crises de choro ou as mais diversas dores.Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios,onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: 'Depressão', além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que elas não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que elas precisam de um AMANTE!É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.Há as que pensam: 'Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas?!' Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.Àquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte: AMANTE é 'aquilo que nos apaixona'. É o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, as vezes, nos impede de dormir.O nosso AMANTE é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.Às vezes encontramos o nosso amante em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade detranscender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto...Enfim, é 'alguém' ou 'algo' que nos faz 'namorar' a vida e nos afasta do triste destino de 'ir levando'.E o que é 'ir levando'? Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra,é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã.Por favor, não se contente com 'ir levando'; procure um amante, seja também um amante e um protagonista ... DA SUA VIDA!Acredite: o trágico não é morrer; afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém.O trágico é desistir de viver; por isso, e sem mais delongas, procure um Amante ...A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo Transcendental: 'PARA SE ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISONAMORAR A VIDA.'

पोर ARNALDO JABOUR

Idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Ha ha ha ha ha ha ha ha! Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... A realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus, confie e espere só NELE e pra relaxar que tal um cafezinho gostoso agora? "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios". "Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche". Seja você mesmo sempre e VIVA A VIDA!!!!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Os ventos sopram em diferentes direções

Quando pensamos saber todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas!!! Alguém pode escutar as palpitações de meu coração? Ou até mesmo o grito que ecoa de minha alma?
Voltei a respirar novamente... estava me sentindo tão sufocada com as coisas que estavam acontecendo comigo, que achei que uma hora eu iria surtar... Era extress em casa, com empregadas, com a familia, filhos, marido... Nossa que horror... Tive até pesadelos!
Até pouco tempo estava revoltada com o mercado de trabalho, insatisfeita com minha profissão, com a desvalorização profissional e com a falta de verba no final do mês. Ave!!!! Ontem tive uma surpresa ao receber uma proposta que, apesar de tentadora, me deixou insegura. Insegura em valorizar o "dinheiro" e trocar o certo pelo duvidoso. Me senti um paradoxo. Sinceramente, o que eu quero? Se até pouco tempo eu queria apenas ser valorizada?
Somos eternas interrogações. Sempre há motivos para interrogar, sempre há novos caminhos para descobrir, sempre há razões para nos questionar....
Num piscar de olhos os ventos que impulsionam a vida mudam a direção. Ficamos sem respostas, sem reação. O que fazer? Apesar de tudo é uma dúvida boa e generosa...
Me sinto feliz pelo reconhecimento, por saber que meu esforço enquanto profissional, gerou algum resultado e que ainda posso aprender e crescer muito mais.
Esse mês de "Outubro " me inspira e promete. Acho que o céu fica mais lindo do que é. Tão azul e irradiante, só o calor do B.R.O BRO que atrapalha um pouquinho, mas tuuuudo bem! Ele motiva minha vida, transmito energia positiva e estou recebendo isso de volta. Atraímos o que transmitimos, estou aprendendo isso com a Lei da Atração!
Estou traçando novas metas, novos objetivos, mas além disso, a vida está me trazendo novas possibilidades. Me sinto feliz...

domingo, 21 de setembro de 2008

Crianças o elo da esperança

A vida é algo único e pleno e nada se iguala a ela. É a demonstração máxima da força criadora. Dito assim parece que irei escrever sobre religião, mas não é o caso. Quero abordar um tema muito importante: a esperança de uma vida melhor, a esperança de construirmos um mundo mais igualitário, mais justo, menos violento, onde possamos formar nossas famílias com a tranqüilidade de quem acredita que nossos filhos e netos poderão crescer em um ambiente saudável e feliz.
As crianças são nossa maior esperança de mudar este mundo imperfeito - que a nossa e as gerações anteriores criaram. É a razão para acreditarmos que vale a pena lutarmos contra a apatia e o descaso das pessoas em geral, políticos, empresários, religiosos, trabalhadores, enfim, todos que ficam no discurso vago e não assumem seu papel neste momento importante de transformação. Por isso vi e achei importantissímo publicar aqui no meu blog uma matéria de desabafo por Luiz Fernando do Valle .
O desconforto de constatar que fomos muito longe nessa aventura de autodestruição e consumismo não basta para mudar o estado das coisas. Revoltamo-nos quando, na frente da televisão, assistimos os telejornais e presenciamos fome, guerra, violência urbana, corrupção, descaso com a saúde, abandono dos princípios básicos da ética e, principalmente, o desrespeito à vida em geral.
Mas a maior de todas essas violências é destruirmos a nossa última esperança de mudarmos tudo isso: a violência sexual contra a criança, a pedofilia e a mais covarde de todas as violências, a mais vil - o suicídio coletivo do que sobrou de digno e bom em nós. Quando assistimos a adultos violentarem sexualmente crianças inocentes, que não têm capacidade de autodefesa, seres inocentes desprovidos de malícia, constatamos que essas pessoas desceram na escala mais baixa da racionalidade humana e se transformaram em monstros. A prostituição infantil é a maior vergonha da sociedade moderna. Uma sociedade que não respeita suas crianças nunca será sustentável. Se quisermos construir um mundo melhor temos que defendê-las acima de tudo, e não permitir que nossa maior esperança seja destruída por mentes doentes.
Nossa cultura moderna encheu-se de atividades, várias distrações que ocupam nossas vidas e não nos permitem ver que a verdadeira alegria está no olhar inocente e no sorriso maroto de uma criança. Elas são nossa reserva moral e serão os adultos de amanhã, e se queremos reverter esse mundo irracional de hoje temos que prepará-las para corrigir nossos erros. Todos os governantes deveriam dedicar um percentual importante dos seus recursos para a educação de nossas crianças. Se quisermos crescer como sociedade e conquistar um patamar de civilidade é necessário planejar o futuro dessas crianças para que elas possam mudar esse caos em que vivemos.
Falar de futuro é falar de nossas crianças, e falar das crianças é falar de esperança. As melhores mentes de hoje, as mais preparadas, deveriam estar envolvidas na educação e orientação dessas crianças para que, futuramente, corrijam as distorções desta sociedade desigual e violenta de hoje.
As crianças são o elo mais frágil da corrente que é a nossa sociedade multirracial, onde as diferenças são marcantes, onde os adultos não superam resolver suas diferenças - e, pior, a aprofundarão - onde com o passar dos anos comprometemos fortunas e nada construímos que tenha valido a pena, onde as pessoas se indagam quais são os valores a serem seguidos, onde a sensação dominante é de impunidade e falta de justiça. É nessa sociedade que teremos de preservar e preparar nossas crianças, de todas as raças, para mudar o que nunca deveria ter existido.
Por Luiz Fernando do Valle